"Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura." - Charles Bukowski

17.9.12

O que fazer?

Gosta de mim! Fato!
Me deixa voar? Não!
O que fiz é belo? Não é horrível!
Como gostas de mim então?
Deixa-me ir embora? Não necessito que estejas feliz perto de mim!

Se não me deixares voar, nunca ficarei feliz! Não faz mal, prefiro-te perto a feliz!
Isso é amor? Claro, não há amor maior!
Pra mim isso é amor próprio! Que seja!

Porque te sentes tão ameaço por mim?
Não quero te ameçar
Quero ser o melhor de mim
Me deixa ser

Sinto-me como um papagaio com assas cortadas
Sinto-me como passarinho engaiolado
Sinto-me triste, por meu ser te machucar
O que fazer? Para ser e te preservar?

O que fazer? O que fazer?
Se não me liberta
E não me aceita como sou..
Me queres só aos pedaços
E aos pedaços não sei ser...
 
O que fazer? O que fazer?

Um comentário:

  1. Muito bonita! Quintana já disse que não cabe perguntar a um poeta o que ele quis dizer com uma poesia, já que depois de escrita ela tem vida própria e não pertence mais a quem a escreveu... o que é verdadeiro, mas de certo modo é uma pena, pois eu tinha perguntas a fazer sobre esta!

    Gostei muito!

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