"Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura." - Charles Bukowski

4.2.14

Go Writers

Ontem comecei um curso de escrita criativa. Esta é a primeira vez que invisto na minha formação como escritora. O desafio é tornar a escrita um hábito, entender e exaurir a técnica, para desconstrui-la de modo que o nosso eu criativo aflore. Gosto da proposta. O desafio é escrever todos os dias, utilizar o papel, mas acho que crio muito melhor na tela do que no papel, prefiro o teclado a caneta, descobri-me escritora na tela, foi aqui que deixei aflorar muito da minha personalidade, foi aqui que me descobri criativa e foi escrevendo por aqui e descobri a escrita e me entender pela escrita. Foi no computador que fiz meus diários, e escrevi bobagens, não tenho cadernos antigos, minhas confidências não estão em papel, estão na tela, armazenadas na nuvem e disponíveis em qualquer lugar que tenha internet. Escreva primeiro, edite depois. Saia da zona de conforto. Não gosto destas frases imperativas, é engraçado uma pessoa falar de processo criativo, e querer impor o processo criativo dela, como se a única maneira de criar fosse a que ela descobriu. Eu não gostei do primeiro dia. Fiquei com a impressão que a professora/escritora se acha a pessoa mais criativa do mundo, e melhor escritora do planeta. Age como se soubesse todas as respostas, não está aberta e nem tenta sair da zona de conforto, não cumpre o que nos pede. É muito difícil ser criativo sob pressão e a crítica só piora o processo e não o incentiva.



Espero sinceramente estar errada. Espero ser convencida que minhas impressões estão equivocadas e minha escrita realmente evolua, e que eu consiga atingir alguns dos objetivos que tracei para 2014. Não quero fechar minha mente à novas ideias e novas maneiras de criar e pensar, mas...




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