Fiz uma amigo no na política, e tenho a mania de me colocar no lugar das pessoas mesmo não sendo minhas amigas, imagina um amigo, pois bem, porque digo isso, este amigo hoje ocupa um cargo importante no município, acabou por enfrentar uma enchente de grandes proporções, cerca de 3000 mil casas foram atingidas, entre 10 a 15 mil pessoas foram expulsas de seus lares pela força das águas, e perderam o pouco que tinham. Sempre gostei de política, gosto de política, de lutar pelos meus direitos, de tentar construir uma sociedade mais justa e coletiva. Essa tragédia mexeu mais do que eu supunha comigo, me vi na posição oposta, me vi sendo uma política, com cargo no executivo, como eu agiria no lugar desde meu amigo? Me vi pensando como a instituição prefeitura, me vi preocupada com o direito de uma, ou meia duzia de pessoas em detrimento a 15 mil... Quando tive esse pensamento inesperado, percebi que é inevitável ao se entrar em um sistema, lutar contra ele. A resolução tem que ser de fora pra dentro. Fiquei aliviada por não ter me candidatado na últimas eleições, fiquei aliviada por não fazer parte de um executivo ingênuo, que serve apenas para apagar incêndio e não para previni-los. Fiquei aliviada por não fazer parte de um executivo que tenta curar uma fratura exposta com band-aids.
Para se enxergar um problema é preciso olhá-lo com certo distanciamento, se eu entrar no sistema perco esta vantagem. Percebi que não quero entrar para o sistema, quero melhorá-lo. Quero um sistema mais justo que trate as pessoas com um mínimo de dignidade. Quero uma sociedade que se preocupe com o bem coletivo. Uma sociedade solidária de fato. Um governo que pense em melhorar as condições de vida de qualquer que seja o individuo, rico, pobre, branco, preto, velho ou novo. Uma governo que olhe, veja e toque as pessoa! Quem sabe um dia...
Me reconforta que existam outros amigos de alma, amigos do bem, amido de A LIGA DO BEM que compartilham do meu sentimento, da minha utopia, que não me deixam só neste longo caminho a percorrer. Durmo mais tranquila em saber que hoje também sou da liga do bem e não do governo municipal. Que posso fazer política, e ajudar a quem precisa.
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