Meus olhos só enxergam os teus,
Minhas palavras só percebem as tuas.
Meu olfato persegue teu cheiro
Minha língua saliva teu gosto
Meus ouvidos anseiam tua voz, língua e dedos
Tu despertas minha líbido, meu melhor, meu pior
Até a tortura da tua ausência me dá prazer
Tua presença afasta a solidão de ser um só
Me permites inteira, me queres inteira
Saboreia minha intensidade e me pedes mais
Deseja minha vontade e me pedes mais
Se deleita de mim, comigo, em mim, enfim...
Kelen Trentin
Encontrei essa poesia e achei justo guardá-la aqui!
Assim me perguntaste,
assim te respondi:
tudo é paixão.
Como não lamber
da tua pele, o mel
que o desejo fabrica?
E como a minha boca
não recolher o néctar
da tua boca?
Ou como não sorver
das tuas mãos o pólen
da ternura?
E se, em vez de paixão,
for sexo apenas,
ou loucura?
Pode até não ser amor.
Mas, seja o que for,
não é pior.
Joaquim Pessoa
in “Ano Comum"
Kelen Trentin
Encontrei essa poesia e achei justo guardá-la aqui!
Assim me perguntaste,
assim te respondi:
tudo é paixão.
Como não lamber
da tua pele, o mel
que o desejo fabrica?
E como a minha boca
não recolher o néctar
da tua boca?
Ou como não sorver
das tuas mãos o pólen
da ternura?
E se, em vez de paixão,
for sexo apenas,
ou loucura?
Pode até não ser amor.
Mas, seja o que for,
não é pior.
Joaquim Pessoa
in “Ano Comum"
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