Finalmente, após exatos 45 dias passados das eleições, o TSE, tribunal superior eleitoral, conseguiu chegar a um veredito sobre se o "candidato", nessas alturas prefeito eleito, é ou não "candidato" ou prefeito de Novo Hamburgo. Confuso? Sim, absurdamente confuso e caro, mas quem pagará a conta somos nós, hamburguenses e brasileiros. Teremos uma nova eleição, que custará aos cofres públicos algo em torno de R$ 200 mil, tudo isso porque o poder judiciário brasileiro é moroso e ineficiente. Existe a necessidade de haver três instâncias de poder, se todas elas conferem os mesmos vereditos? Porque haver três instâncias se as peculiaridades dos casos não serão analisados?
O TSE deveria ter agido com bom senso, em não conseguindo julgar em tempo hábil o caso, deveria ter sido democrático e acatado a voz dos 53% de eleitores hamburguenses que votaram no prefeito eleito, sendo julgado em questão. Na minha opinião essa decisão é uma afronta a democracia. E reflete como o poder judiciário brasileiro se porta frente ao povo: acima dele.
Acima da vontade do povo estão as leis. Ao judiciário cabe, apenas, fazer com que sejam cumpridas. Uma sociedade onde a "vontade do povo" é feita o tempo inteiro, sem respeito às leis, não é democrática, é anárquica.
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