"Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura." - Charles Bukowski

26.5.13

Mais que sexo

Eu não quero sexo,
eu quero mais
Eu quero pele,
Eu quero Tesão,
adrenalina,
olho no olho,
tapa na cara,
dominação.

Eu não quero um marido,
muito menos um pinto amigo,
eu quero um amante,
que também seja amigo,
e nem precisa ser meu.

Eu não quero sexo, eu quero mais
eu não quero amor eterno, basta carinho,
eu não quero fidelidade, basta respeito,
eu não quero segurança, somente cuidado
eu não quero certezas, prefiro as dúvidas.

Boneca inflável

Estou triste, não sei o que pensar, não que eu crie expectativas com relação as pessoas, mas não há como não criá-las.

Estou cansada, cansada de como pessoas tratam pessoas, cansada de ser descartada. Cansada de não poder chorar, de fingir que tudo isso é normal, fingir que tudo vai ficar bem, de fingir que estes fatos não me forcem a me fechar cada vez mais. Estou enjoada, com vontade de vomitar no colo dele, no colo dessa gente que finge que tudo vai ficar bem.



Eu não entendo ser apagada da vida de alguém como se eu não tivesse sentimentos, ou como se eles não existissem. Não consigo entender dormir sendo abraçada em um dia e no seguinte ser despachada, como se estivesse sendo esvaziada como uma boneca inflável.

Não sou a  fortaleza que pareço ser, cada pedra causada é formada por lágrimas de dor e revolta. A cada centímetro erguido muita fragilidade é escondida.

11.5.13

O que de fato importa?

Na minha maratona de não fazer nada, da qual entrei há mais de dois dias... pois é, acho que ando tendo mais uma das crises de ansiedade....
Bom, mas vim escrever sobre o que de fato importa quando fazemos algo. Na realidade venho me questionando sobre qual o sentido de se fazer algo do tipo: escrever, cantar, fotografar... Algo que inevitavelmente terá alguma espécie de público. Qual a real motivação de fazer algo? A pergunta que quero me fazer a dias é: eu escrevo porque quero ser lida? Esta é fácil de se responder, sim, escrevo porque quero ser lida. Acho que a pergunta que está me fazendo pensar mais fundo é: por quem eu quero ser lida? Quero ter muitos leitores, e virar escrava disso? Não definitivamente não escrevo procurando aprovação, escrevo porque quero eternizar pensamentos, momentos emoções, mesmo que a única pessoa que irá lê-los serei eu mesma, ou melhor outra eu.

Porque a maioria das pessoas perdeu a espontaneidade de simplesmente ser? Porque todos querem ser amados e aceitos por todas as pessoas do mundo? Aonde fica o individualismo?
Eu escrevo para meu deleite e satisfação, e não vou fazer disso mais uma obrigação, muito menos virarei escrava da aprovação de quem me lê, e isso é uma promessa que selo aqui comigo mesma.